
A experiência do colaborador vai muito além de ações simbólicas e brindes comemorativos. Trata-se de construir uma jornada consistente, desde o onboarding até o desligamento, que gere pertencimento, engajamento e resultado. E essa jornada não se faz com ações isoladas, mas com estrutura, escuta ativa e políticas que fazem sentido na prática.
Contrário ao senso comum, que associa “experiência do colaborador”, com ações pontuais de endomarketing: aniversário com bolo, café com o líder, brindes de final de ano, o que realmente molda a relação entre colaborador e empresa está nos bastidores. É ali, nos processos claros, na comunicação objetiva, no acesso a informações, no suporte oferecido em momentos-chave da jornada profissional que se desenvolve o senso de cultura da empresa Nas ações cotidianas é que o vínculo empregador e colaborador se fortalece ou é fragilizado.
E não é só percepção. Os números mostram isso com clareza.
Benefícios e jornada: dados que provam a importância
Segundo um estudo da McKinsey, empresas que oferecem uma experiência positiva aos seus colaboradores têm quatro vezes mais engajamento e oito vezes mais chances de reter talentos. Já a Gallup indica que times com alto engajamento são 21% mais produtivos e apresentam 59% menos rotatividade.
E o que está no centro dessa experiência? Os benefícios.
Para 78% dos profissionais brasileiros, o pacote de benefícios pesa tanto quanto o salário na hora de aceitar uma vaga (Robert Half). E 65% trocariam de empresa por um pacote mais atrativo, mesmo com salário igual (PwC). Ou seja, benefícios moldam a percepção de valor, ajudam a reter talentos e impactam diretamente nos resultados do negócio.
Onde o RH deve agir?
Muita coisa pode dar errado na jornada de um colaborador: onboarding confuso, burocracia para acessar o que é direito, comunicação truncada, sensação de abandono em momentos críticos.
Um RH estratégico enxerga a jornada como um funil, identificando os pontos de fricção e agindo com base em dados. Isso inclui:
- deixar claro, desde o início, o que a empresa oferece e o que o colaborador pode esperar;
- tornar acessível a consulta, uso e gestão de seus benefícios;
- estar presente com políticas bem estruturadas nos momentos de vida do colaborador (mudança de cargo, maternidade/paternidade, luto, saúde emocional…).
Benefício não é custo, é vantagem competitiva
Ainda há quem veja a política de benefícios como um custo a ser contido. Mas os dados mostram que, quando bem pensados, eles se tornam fator de competitividade:
- Redução de turnover: empresas com pacotes de benefícios bem estruturados têm até 25% menos rotatividade (Glassdoor);
- Aumento de produtividade: colaboradores que se sentem valorizados são até 17% mais produtivos (Harvard Business Review);
- Clima organizacional mais positivo: cuidado e reconhecimento aumentam a confiança e reduzem conflitos internos.
É aí que entra a importância de rever a base: políticas claras, comunicação eficiente, tecnologia para automatizar processos e dados que geram decisões mais humanas e inteligentes.
A Beneo pode te ajudar
Não estamos aqui só para falar de como nossas soluções funcionam, mas para mostrar como elas viabilizam um RH mais estratégico. Aquele que entende que cuidar da jornada dos colaboradores é, também, cuidar da saúde da empresa.
A política de benefícios bem estruturada não é um detalhe. É alicerce.
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